Por requisição do Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal (PF) abriu, na última semana, 54 inquéritos para apurar procedimentos de sua corregedoria, que investiga crimes cometidos por policiais federais.
Além de abrir os inquéritos, a PF entregou ao MPF a lista completa de sindicâncias internas abertas pela instituição em São Paulo, solicitada desde junho de 2008. Mesmo sem a lista, o MPF, com investigações próprias, constatou e denunciou casos em que a PF tratava de crimes praticados por policiais federais somente no âmbito administrativo interno, sem instaurar o devido inquérito policial ou comunicar os fatos criminosos ao MPF.
O Ministério Público informou ainda que descobriu narrativas de delegados federais sobre desvio de bens, especialmente no procedimento de número 53/2005. Segundo o MPF, um delegado afirma que a forma como os produtos eram apreendidos e contados pela Delegacia de Crimes Fazendários facilitava o estabelecimento de esquema de desvio de mercadorias, que poderiam chegar a valores mínimos em torno de R$ 1,5 milhão por ano.
Para o procurador da República Roberto Antonio Dassié Diana, coordenador do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF-SP, a decisão da Polícia Federal de abrir os inquéritos somente agora confirma a suspeita inicial do Ministério Público de que fatos criminosos que surgiam nas investigações internas da instituição deixavam de ser apurados ou demoravam para ser investigados criminalmente.
O MPF ainda vai analisar os documentos entregues e verificar as providências a serem tomadas, incluindo eventual responsabilização de quem não abriu inquérito policial e, porventura, deixou crimes prescreverem.
Mas isso tudo é lá em São Paulo.
Agência Brasil
Além de abrir os inquéritos, a PF entregou ao MPF a lista completa de sindicâncias internas abertas pela instituição em São Paulo, solicitada desde junho de 2008. Mesmo sem a lista, o MPF, com investigações próprias, constatou e denunciou casos em que a PF tratava de crimes praticados por policiais federais somente no âmbito administrativo interno, sem instaurar o devido inquérito policial ou comunicar os fatos criminosos ao MPF.
O Ministério Público informou ainda que descobriu narrativas de delegados federais sobre desvio de bens, especialmente no procedimento de número 53/2005. Segundo o MPF, um delegado afirma que a forma como os produtos eram apreendidos e contados pela Delegacia de Crimes Fazendários facilitava o estabelecimento de esquema de desvio de mercadorias, que poderiam chegar a valores mínimos em torno de R$ 1,5 milhão por ano.
Para o procurador da República Roberto Antonio Dassié Diana, coordenador do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF-SP, a decisão da Polícia Federal de abrir os inquéritos somente agora confirma a suspeita inicial do Ministério Público de que fatos criminosos que surgiam nas investigações internas da instituição deixavam de ser apurados ou demoravam para ser investigados criminalmente.
O MPF ainda vai analisar os documentos entregues e verificar as providências a serem tomadas, incluindo eventual responsabilização de quem não abriu inquérito policial e, porventura, deixou crimes prescreverem.
Mas isso tudo é lá em São Paulo.
Agência Brasil